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SAÚDE DAS CRIANÇAS: Atenção Primária lança protocolo de puericultura

16 de abril de 2016 - 07:16

Desde seus primeiros dias de vida, as crianças recebem acompanhamento ofertado pela saúde pública municipal.

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Este trabalho vem sendo realizado em 50 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ponta Grossa. Os pequenos de zero até completarem 10 anos de idade são acompanhados pelos profissionais. A partir da próxima semana, todos os atendimentos seguirão o Protocolo de Puericultura Municipal lançado hoje (15), na Associação Brasileira de Odontologia, para os médicos, dentistas e enfermeiros da rede.
Com a implantação do Protocolo de Puericultura, haverá um fortalecimento nas consultas para crianças na cidade.  Hoje, não há condições de manejar alguns dos sintomas de doenças comuns e nem a prescrição de suplementação de vitaminas, tendo que encaminhar para consulta médica ou para o ambulatório de pediatria. Agora, através do protocolo, as UBS poderão instituir a suplementação de vitaminas para 100% das crianças que fazem a puericultura e também seguirão os critérios para encaminhamentos de exames, assim não serão realizados exames sem necessidade.  “Os profissionais não precisarão encaminhar as crianças, irão solucionar a situação na própria UBS. A equipe poderá trabalhar de forma mais resolutiva, pois consta no protocolo qual conduta deve ser seguida pelos profissionais.”, comenta Secretaria Municipal de Saúde,  ngela Pompeu. Os casos mais complexos continuarão sendo encaminhados para consultas e para o ambulatório de pediatria.
O protocolo reforça que a criança tem porta aberta sempre na UBS, independente de ter ou não consulta. “Criança que faz acompanhamento terá sempre o atendimento, não saíra da UBS sem atendimento. Não existirá mandar criança embora”, diz a coordenadora do protocolo, Adriana Alves.
O documento estabelece um fluxo de atendimento por médicos, enfermeiros, dentistas e assistentes sociais.  Independente de a criança ter queixa, ela será acompanhada pelos profissionais. Eles irão avaliar desde o desenvolvimento até problemas de fonoaudiologia, tudo esta previsto no protocolo. “As consultas tendem a ser de promoção a saúde e não apenas curativas. Os pais sentirão a diferença no trabalho ofertado, trazendo maior agilidade e confiança nas consultas. A equipe conhecerá a criança e a mãe”, destaca a coordenadora.
O protocolo foi pactuado com a Atenção Secundária e com o Hospital

Redação Agora1
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