STF quebra sigilo bancário de Aline Sleutjes e mais 10 parlamentares em inquérito que apura atos antidemocráticos
BRASÍLIA (Reuters) – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra de sigilos bancário, fiscal e telemático (de comunicações) de 11 parlamentares federais aliados ao presidente Jair Bolsonaro no inquérito que investiga o financiamento de manifestações antidemocráticas no país.
O afastamento dos sigilos pelo STF foi requerido pela Procuradoria-Geral da República, que pediu a abertura desta investigação há quase dois meses e tem por objetivo apurar quem vem bancando atos que defendem o fechamento do Supremo e do Congresso Nacional.
Entre os alvos da quebra de sigilos estão os deputados (as) Alê Silva, (PSL-MG), Aline Sleutjes, (PSL-PR), Bia Kicis, (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Caroline de Toni (PSL-SC), Daniel Silveira (PSL-RJ), General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP), Junio Amaral, (PSL-MG), Otoni de Paula (PSC-RJ) e o senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ).
Na manhã desta terça-feira, a Polícia Federal cumpriu 26 mandados de busca e apreensão no inquérito dos atos antidemocráticas. Daniel Silveira foi um dos 21 alvos da operação desta manhã.
Segundo a deputada Aline Sleutjes, ela não teria sido notificada em relação a quebra de sigilo, inclusive, ficou sabendo por meio de notícias na imprensa. Ainda de acordo com Aline, ela está à disposição para colaborar com a justiça.
“Nunca apoiei ou participei de movimentos anti democráticos, e não financiei nenhuma organização que fomenta tais atitudes.”, disse a deputada.