Mãe põe bebê no chão para entrar em banco, porque foi barrada em porta giratória
Na tentativa de entrar em uma agência bancária de Suzano, na Grande São Paulo, uma executiva de vendas colocou sua filha de apenas dois meses no chão. Ela alega que como não havia nenhuma cadeira, precisou fazer isso para identificar o objeto que a impedia de entrar no banco. Indignada, Léia Alves fez uma foto da filha no chão e publicou em uma rede social. O post teve centenas de compartilhamentos. A Caixa Econômica Federal informou que a porta giratória atende à legislação que disciplina o sistema de segurança e que vai avaliar a conduta dos profissionais.Léia contou que na quarta-feira (9) foi a um banco na cidade com a bebê. No local, ela retirou da bolsa a carteira com um saco de moedas, guarda-chuva e celular e guardou em uma guarda-volumes. Assim, passou pela porta giratória sem dificuldade. “Depois fui até a agência da Caixa Econômica Federal para fazer um depósito. Fiz o mesmo procedimento e ainda guardei uma bolsa no guarda-volumes. Mas fiquei com a bolsa da bebê, pois se demorasse dentro da agência precisaria usar os produtos. Mesmo assim, a porta travou”, contou Leia.
Ela disse que fez quatro tentativas e a porta travava. “Eu já estava nervosa e retirei uma manta da bolsa para forrar o chão e em seguida coloquei minha bebê no chão. Só assim para conseguir revirar a bolsa para saber o que estava travando. Eu estava com a bolsa e a bebê nos braços. Não tinha como procurar sem ter um lugar para deixá-la. Do lado de fora não tem cadeiras, apenas mesa com os envelopes de depósito.”
Segundo a executiva, só depois de retirar um termômetro da bolsa é que conseguiu entrar no banco. “Eu entrei chorando e muito nervosa. Na hora que coloquei a bebê no chão, os seguranças ficaram rindo de mim.”
Indignada, Léia fez a foto da menina no chão e postou em uma rede social. “Eu não fiz nenhuma reclamação dentro do banco e nem pretendo processar. Fiz a foto para denunciar a situação que vivi naquele momento. Eu fiquei indignada”, destacou Léia.
Gladys PeixotoDo G1 Mogi das Cruzes e Suzano