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Cicatrizes cirúrgicas podem ser cobertas por tatuagens

27 de fevereiro de 2018 - 21:17

Marcas deixadas por abdominoplastia, cesárias e outras cirurgias podem ser cobertas por tatuagens. Em alguns casos, a cicatriz representa um trauma.

As primeiras tatuagens foram registradas há mais de cinco mil anos. Mais do que deixar uma marca importante no corpo ou por mera questão estética, os desenhos também têm sido utilizados para transpor os problemas causados por cicatrizes cirúrgicas. Procedimentos como cesáreas, abdominoplastias e cirurgias de apêndice, por exemplo, deixam marcas no corpo que por vezes causam incômodos. As tatuagens podem ajudar a ‘cobrir’ as marcas, melhorando a autoestima da pessoa.

Com o intuito de contribuir com a melhoria da autoconfiança de pessoas que sofrem com situações do tipo, os profissionais do estúdio Loreno Tattoo e Piercing têm realizado trabalhos que mudam essa realidade. Os tatuadores dão alguns exemplos de marcas no corpo que podem ser ‘superadas’ com a confecção de um desenho – a tatuagem tem que se adequar ao corpo e a cicatriz que tem que ser ‘coberta’.

O tatuador Ricardo Loreno lembra que procedimentos como cesáreas, cirurgias de apêndice ou procedimentos realizados após acidentes, por exemplo, podem ser ‘cobertos’ com tatuagens. “Essa é uma maneira que a pessoa encontra para cobrir uma marca que a incomoda. Muitas vezes a tatuagem torna aquela cicatriz antiga praticamente invisível”, conta o tatuador.

O profissional lembra que em casos de cicatrizes causadas por queimaduras, por exemplo, é essencial que o tatuador tenha a opinião de um médico dermatologista. “Nesses casos em que o pigmento da pele foi praticamente destruído, é importante ter a opinião de um profissional especializado nisso, como é o caso do dermatologista, para ter certeza que a cicatrização foi feita de forma correta”, explica Loreno.

Tatuagens após abdominoplastia

A abdominoplastia é um procedimento cirúrgico comumente realizado após uma pessoa perder uma grande quantidade de peso – por vezes, as marcas deixadas pela cirurgia incomodam. “Muitas mulheres nos procuram buscando opções de desenhos para superar o trauma causado por essa marca no corpo. Muitas vezes, a cicatriz atrapalha vários aspectos da vida social e particular dessas pessoas”, explica Loreno.

Um dos trabalhos realizados no estúdio mostra a transformação após a cirurgia (foto). Nesse caso, a paciente havia sido submetida a uma abdominoplastia e optou pela tatuagem como forma de ‘cobrir’ as marcas deixadas no corpo. “Fizemos uma tatuagem que contribuiu para que ela superasse aquela marca que a incomodava”, conta Loreno.

Diferenças

Ricardo Loreno lembra que o processo para cobrir cicatrizes guarda algumas diferenças de uma tatuagem normal. A primeira delas é que o novo desenho deve levar em conta o processo de cicatrização da tatuagem e, dependendo da superfície da pele, pode ser mais demorado do que uma tatuagem convencional. “Tudo vai depender da condição da cicatriz e do estado da pele”, explica o tatuador, que atua no setor há 11 anos.

Redação Agora1
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