Polícia deflagra operação “Escudo” com 11 prisões
Onze pessoas, entre 20 a 40 anos, suspeitas de integrar um associação criminosa voltada a crimes contra o patrimônio, foram presas na madrugada de quinta-feira (14/12), durante uma operação denominada “Escudo”, realizada pela 14ª Subdivisão Policial (SDP) de Guarapuava.
Ao todo, 18 mandados expedidos pela Justiça foram cumpridos, sendo dez de prisão preventiva e oito de busca e apreensão domiciliar, resultando na prisão de oito homens e três mulheres. A ação policial aconteceu no Distrito de Entre Rios e nas regiões Central e Rural de Guarapuava.
No percurso das operação foram apreendidos uma pistola ponto 45, um revólver calibre 38, além de ferramentas utilizadas para arrombamentos como chaves de fenda, cilindros de oxigênio utilizados para arrombar cofres e miguelitos – utilizados para furar pneus.
A polícia também localizou uma caminhonete Amarok prata, roubada na última semana em Guarapuava, e diversos objetos de origem duvidosa como câmeras fotográficas de alta resolução, três televisões e vários celulares.
As diligências iniciaram há cerca de três meses depois que a unidade policial recebeu denúncias sobre a associação criminosa.
“Durante as investigações conseguimos identificar as pessoas envolvidas na quadrilha. Esses suspeitos agiam em toda a região de Guarapuava de forma organizada, realizando furtos e roubos a residências, estabelecimentos comerciais e até veículos”, conta o delegado responsável pela operação, Bruno Miranda Masiozek.
Conforme o delegado, a associação criminosa atuava de forma metódica. “As mulheres do bando faziam o levantamento do local, alvo do furto ou roubo, e posteriormente repassavam as informações aos outros membros da quadrilha que cometiam os crimes”.
Dos 11 presos, dez fazem parte da associação criminosa. Um outro homem foi preso em flagrante com revólver calibre 38.
Os demais detidos foram autuados por furto, roubo e associação criminosa. Todos permanecem presos à disposição da Justiça.
O nome “Escudo” foi titulado em alusão à polícia protetora da sociedade.
