Vídeo envolvendo criança e homem nu em museu de São Paulo gera polemica
Uma polemica foi criada, após o Museu de Arte Moderna de São Paulo expor o 35° Panorama da Arte Brasileira, evento esse que começou no dia 26 deste mês de setembro e irá até 17 de dezembro. A polemica surgiu nesta quinta-feira, 28, após fotos e vídeos serem publicados no Instagram mostrando uma criança participando de uma “oficina”.
No site oficial do evento um texto explica do que se trata o Panorama, leia um trecho:
Reunir em uma exposição, que se pretende um Panorama da Arte Brasileira, desde a concretude da intervenção arquitetônica até a fluidez da dança, passando pelo audiovisual, pela escultura, pela fotografia e pela palavra, mais que explicitar a diversidade da cena contemporânea, em que a divisão de meios expressivos e de disciplinas parece obsoleta, busca ressaltar a multiplicidade de tempos que compõem nosso momento histórico. O tempo do corpo que dança, da palavra escrita e da imagem projetada respondem a formas de percepção e de experiência plurais. Simultaneamente, é parte de nosso desafio articular os diferentes imaginários que se contaminam e se multiplicam no Brasil entre a cidade e a floresta, as comunidades periféricas e os centros cosmopolitas, entre o caos, a indeterminação e o mito.
As imagens e o vídeo geraram revolta em muitas pessoas que acham que a exposição contribui para a pedofilia, visto que uma criança toca um homem deitado no chão completamente nu. Após a polemica o museu publicou uma nota falando do assunto:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Museu de Arte Moderna de São Paulo informa que a performance “La Bête”, que está sendo questionada em páginas no Facebook, foi realizada na abertura da Mostra Panorama da Arte Brasileira, em evento de inauguração.
É importante ressaltar que o Museu tem a prática de sinalizar aos visitantes qualquer tema sensível à restrição de público. Neste sentido, a sala estava devidamente sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez artística. O trabalho não tem conteúdo erótico e trata-se de uma leitura interpretativa da obra Bicho, de Lygia Clark, artista historicamente reconhecida pelas suas proposições artísticas interativas.
É importante ressaltar que o material apresentado nas plataformas digitais omite a informação de que a criança que aparece no vídeo estava acompanhada de sua mãe durante a abertura da exposição.
Portanto, os esclarecimentos acima denotam que as referências à inadequação da situação são fora de contexto.
E você o que acha? Veja o vídeo:
Fonte: jornalivre.com