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Polícia Civil desmantela depósito clandestino de peças automotivas e conduz seis pessoas para a delegacia

12 de fevereiro de 2017 - 10:47

Foto: Divulgação da Policia Civil Paraná

Seis pessoas, entre elas dois adolescentes, foram conduzidas para a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), após serem flagrados pela equipe, chegando em uma residência que funcionava como depósito de peças automotivas provenientes de origem ilícita, na Vila Fanny. A ação aconteceu no final da manhã desta sexta-feira (10). Com os suspeitos, a polícia apreendeu uma Amarok prata, roubada na terça-feira (7).

A ação faz parte de um trabalho periódico realizado pela especializada, que tem como objetivo combater o comércio de veículos e peças procedente de furtos e roubos. Os policiais fizeram campana próximo ao local para apurar informações sobre o roubo da Amarok, a equipe tomou conhecimento de que o veículo roubado estava estacionado na residência.

Segundo informações policiais, o local estava abarrotado de peças automotivas já desmontadas prontas para a comercialização, entre pneus, rodas, portas, capôs de veículos e motores – a maioria de caminhonetes. “Havia aproximadamente R$300 mil em peças importadas”, conta o delegado adjunto da especializada, Ademair da Cruz Braga Júnior.

No decorrer das diligências, a equipe descobriu que um dos integrantes da quadrilha é proprietário de um ferro velho do velho na Linha Verde e buscava peças no depósito conforme a sua necessidade de venda. “A residência foi alugada por um dos suspeitos, justamente para fazer o armazenamento dos veículos desmontados e demais objetos automotores de procedência ilícita”, afirma Júnior.

O delegado ressalta que as investigações continuam com o intuito de localizar demais pessoas envolvidas com a quadrilha. “É importante lembrar que quem compra peças sem procedência também está cometendo um crime e pode ser autuado pelo crime de receptação, por isso é sempre bom requisitar a nota fiscal para garantir a origem do produto”, finaliza.

Os maiores de idade foram autuados em flagrante pelo crime de receptação qualificada e encontram-se presos no Setor de Carceragem Temporária (Secat) da DFRV, onde aguardam à disposição da Justiça.

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Redação Agora1
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