Bombeiros alertam para “Cabeça d’água” em rios, lagos e represas
Por Marcia Santos/ Jornalista PMPR
CABEÇA D’ÁGUA – Fator comum neste período do ano é este fenômeno que se torna um risco para os banhistas, conhecido como cabeças d’água. Alguns rios, sobretudo aqueles localizados na base das regiões de serra, estão sujeitos a este fenômeno que trata-se do aumento súbito do volume, velocidade e nível do rio que pode provocar o arrastamento de pessoas, seguido de morte por afogamento. Tal alteração, na maioria dos casos, é provocada por fortes chuvas nas montanhas “rio acima”, mesmo com tempo bom e sol “rio abaixo” no local de banho.
Segundo o tenente Oliveira, este fenômeno é um risco principalmente para as pessoas que não conhecem o local e também não sabem reconhecer os sintomas de uma cabeça d’água. “Algumas orientações são importantes, como ouvir barulhos (estrondos) provenientes de algo como água, rochas e galhos em colisão e em turbilhonamento, mudança na cor da água, aumento do nível e velocidade de escoamento do rio em período de poucos segundos, bem como a chegada de detritos e sedimentos como folhas, galhos e ramos”, conta o tenente Oliveira.
“Para quem for praticar uma atividade como o boia cross, pedimos que utilizem o EPI adequado, como colete e capacete, para que esse equipamento forneça uma flutuação que permita que a pessoa brinque no rio, diminuindo assim o risco de afogamento. Aos demais banhistas orientamos que procurem estar em um local movimentado e com a proteção de guarda-vidas”, finaliza o tenente.
O Corpo de Bombeiros orienta as pessoas para que não entrem em rios de corredeira para atividades de banho ou natação; se entrar em represas, lagos, açudes, remanso de rio use coletes salva-vidas homologado e de tamanho adequado; cuidado com o limo nas pedras ele pode fazer você escorregar e cair na água; cuidado com buracos e fundos de lodo, pois você pode afundar rapidamente; se o rio tiver correnteza nunca entre na água acima do joelho; nunca mergulhe de cabeça; não tente entrar na água para realizar o socorro, ao invés disto chame por ajuda e jogue qualquer material de flutuação para ajudar.
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