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Moradores prometem expor clientes de prostituição pelo WhatsApp em Ponta Grossa

3 de agosto de 2016 - 23:53

Os moradores das proximidades do Cemitério Municipal São José, em Ponta Grossa, conhecido por ser um ponto de prostitutas e travestis da cidade, começaram a divulgar por meio de redes sociais uma lista com placas e modelos de veículos que frequentam e contratam serviços de profissionais do sexo no local.

A ação é uma forma de protesto e busca coibir os frequentadores que costumam usar o serviço dentro dos veículos. “Esses que insistem em usar a frente de residências com crianças pequenas para seus pontos de prostituição, fique sabendo: a placa do seu carro vai ser divulgada na internet”, alerta a mensagem.

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Foto:google-street-view

A atual lista conta com mais de 40 veículos que, supostamente, costumam usar os serviços de prostitutas, prostitutos e travestis.

Os moradores já conhecem a região entre a Travessa Pasteur e as ruas Frederico Balhs e Airton Playsant como corredores de prostituição. No mesmo local existem restaurantes, padarias e uma escola infantil.

Os vizinhos tentam há anos que os profissionais do sexo se mudem, mas como a atuação não é considerada crime, o poder público não pode intervir na situação.

Só há crime quando existe favorecimento à exploração sexual, trabalho dos conhecidos “cafetões” com pena prevista de dois a cinco anos de reclusão, ou por pertubação do sossego, outra reclamação dos moradores, mas as autoridades do município alegam dificuldades em flagrar esse tipo de situação mesmo intensificando o patrulhamento.

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Redação Agora1
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